quarta-feira, 10 de maio de 2017

Normas Técnicas para Eletricidade e Eletrônica



  Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela é discutida inicialmente no COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade. O COBEI tem diversas comissões de estudos formadas por técnicos que se dedicam a cada um dos assuntos específicos, que fazem parte de uma norma.


    Estes profissionais, muitas vezes partem de um documento básico sobre o tema a ser normalizado, produzido pela IEC. Como este documento é elaborado por uma comissão internacional, ele precisa, como já foi dito, ser adaptado para ser aplicado no Brasil.


   Feitos os estudos, tem-se um projeto de norma que recebe um número da ABNT, é votado por seus membros e retorna à comissão técnica que pode aceitar ou não as alterações propostas na votação.


    Se aprovado, o projeto transforma-se em norma ABNT que, em seguida é encaminhada ao INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (órgão federal ligado ao Ministério da Justiça), onde receberá uma classificação e será registrada.



     Esta norma poderá ser uma NBR1, o que a torna obrigatória; uma NBR2, obrigatória para órgãos públicos e chamada de referendada; ou uma NBR3, chamada de registrada e que pode ou não ser seguida. 


    Periodicamente, as normas devem ser revistas. Em geral, esse exame deve ocorrer em intervalos de cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico pode determinar que algumas normas sejam revistas em intervalos menores de tempo.



     O Eletricista, o Técnico em Eletricidade, o Engenheiro Elétrico, ou seja, todos os profissionais da área de Eletricidade devem conhecer e utilizar simbologias de acordo com normas vigentes, já que seu uso padroniza e facilita a interpretação de um esquema ou circuito elétrico predial e residencial. Isso garante a qualidade e a segurança do serviço prestado.


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